Divulgação (Foto: reprodução)
Moraes mantém prisão de mulher envolvida nos atos de 8 de
janeiro
Ministro pediu exames para verificar saúde física e mental da
acusada
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo
Tribunal Federal (STF), manteve a decisão sobre Joanita de Almeida, acusada
de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro. A decisão foi assinada na
última segunda-feira (1°). Ele negou pedido de prisão
domiciliar feito pela defesa da acusada, que está presa em Juiz de Fora, em
Minas Gerais.
Na decisão, Moraes determinou
que exames médicos sejam realizados em Joanita para verificar a saúde física e
mental, assim como possíveis providências na manutenção de tratamento médico. A
decisão teve o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Segundo os advogados, Joanita é
diagnosticada com transtorno misto ansioso e depressivo, ansiedade
generalizada, epilepsia, transtorno bipolar e está sem medicamento, além de não
receber atendimento médico na prisão. Em maio deste ano, ela teve um
surto psicótico e chegou a ser internada.
Joanita
de Almeida foi condenada a 16 anos de prisão pelos crimes de associação
criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de
Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de
patrimônio tombado após envolvimentos nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro
de 2023. Em agosto, ela chegou a ser solta por Moraes, mas teve a prisão
decretada em maio deste ano sob risco de fuga.