Divulgação (Foto: reprodução)
Moraes mantém prisão preventiva dos irmãos Brazão e Ronnie
Lessa, réus do caso Marielle Franco
O ministro também negou o pedido de Domingos Brazão de
transferência para uma prisão especial, ou sala de Estado-Maior
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
(STF), negou as solicitações de liberdade e manteve as prisões preventivas do
deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), seu irmão, o conselheiro do
Tribunal de Contas do Estado (TCE) Domingos Brazão, e pelo ex-chefe da Polícia
Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa. Todos são acusados de participação no
assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em
2013.
Moraes também negou o pedido de Domingos Brazão de transferência
para uma prisão especial, ou sala de Estado-Maior (dependências militares).
Ambas as decisões foram feitas nesta quarta-feira (3).
“(...) Logo, com fundamento no art. 312 e no art. 316, parágrafo
único, ambos do Código de Processo Penal, MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA dos réus
DOMINGOS INÁCIO BRAZÃO, JOÃO FRANCISCO INÁCIO BRAZÃO e RIVALDO BARBOSA DE
ARAÚJO JÚNIOR, bem como INDEFIRO o pedido de transferência do réu DOMINGOS
INÁCIO BRAZÃO para prisão especial ou Sala de Estado-Maior”, afirma o despacho.
Em contraponto, o ministro aceitou o pedido da defesa de
Rivaldo Barbosa e lhes concedeu o acesso ao material do processo que
tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ) — em que se discutiu a
federalização do caso Marielle.
Ao manter a prisão preventiva, Moraes confirma o parecer
apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que apontou a presença
de elementos indicativos de ação dos três denunciados para obstruir as
investigações da Delegacia de Homicídios do Rio. Os três negam participação no crime.