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Deltan pede que PGR investigue se Moraes abusou do poder ao
prender dois por ameaças
A notícia-crime contra Moraes foi apresentada por Dallagnol
juntamente com outros políticos do Partido Novo (PN).
Políticos do Partido Novo (PN), entre eles o ex-procurador e
deputado cassado Deltan Dallagnol, que hoje se apresenta como
"embaixador" do PN, solicitaram que a Procuradoria-Geral da República
(PGR) investigue se o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
(STF), cometeu abuso de autoridade ao mandar prender dois homens que ameaçaram
a família dele.
A notícia-crime contra Moraes foi apresentada pelo ministro por
Deltan Dallagnol juntamente com a advogada Carolina Sponza, pré-candidata à
prefeitura do Rio de Janeiro, e por Jonathan Mariano, pré-candidato a vereador
na capital carioca.
As prisões preventivas foram decretadas através do inquérito das
fake news, que investiga ofensas, ataques e ameaças aos ministros e a seus
familiares. A decisão atendeu a um pedido da PGR. Após a ocorrência, depois de
mandar prender os suspeitos, Oliverino de Oliveira Júnior e Raul Fonseca de
Oliveira, Alexandre de Moraes se declarou impedido para conduzir a investigação
do caso e pediu a redistribuição do processo para outro gabinete. O processo
corre em sigilo.
A representação do Partido Novo afirma que a decisão de
Alexandre de Moraes foi "arbitrária e ilegal". O argumento é que,
como as ameças foram dirigidas à família do ministro, ele não poderia ter
despachado no processo.