Divulgação (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
OAB-RJ pede informações sobre inquéritos arquivados do caso
Marielle
A entidade quer que seja feia uma reanalise dos casos conduzidos
por Rivaldo Barbosa e Giniton Lages
A Ordem dos Advogados do Brasil - seção Rio (OAB-RJ) solicitou a
secretária de Segurança Pública do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (10),
reanálise dos casos conduzidos pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC)
durante o período em que Rivaldo Barbosa e Giniton Lages estiveram no
comando.
Ambos são investigados por envolvimento no assassinato da
vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista Anderson Gomes.O pedido
foi feito também à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado e à DHC.
A seccional fluminense da OAB pede ainda que seja franqueado o
acesso dos advogados procuradores da Comissão de Direitos Humanos e Assistência
Judiciária (CDHAJ) da instituição a esses documentos. A solicitação se
estende à época em que Rivaldo Barbosa era secretário de Polícia Civil do Rio
de Janeiro. Ele foi citado na delação premiada do assassino da vereadora, o
ex-policial militar Ronnie Lessa. Rivaldo está preso na Penitenciária Federal
de Brasília desde 24 de março por obstrução de Justiça na investigação do caso.
Na mesma data, Giniton Lages foi afastado de suas funções policiais.Sob
suspeita de desviar deliberadamente o curso das investigações.
Barbosa comandou a DHC até 13 de março de 2018 (véspera do
assassinato de Marielle e do motorista da vereadora, Anderson Gomes), quando
foi empossado no cargo de secretário de Polícia Civil. Na manhã seguinte às
mortes, o delegado Giniton Lages foi escolhido por Barbosa para ser titular da
DHC, que teria a atribuição de investigar o crime.