Divulgação (Foto: Reprodução)
Ministra detalha planos e critérios de
expansão das Casas da Mulher Brasileira
A mais recente Casa foi inaugurada em Salvador e faz parte de um
projeto inovador para enfrentar violência contra mulheres
Na última semana, o governo federal anunciou a alocação de R$
250 milhões para a construção de 13 Casas da Mulher Brasileira. Nesta
terça-feira (19), a mais recente Casa da Mulher
Brasileira foi inaugurada em Salvador, e a ministra
das Mulheres do Brasil, Cida Gonçalves, falou durante o evento sobre o
cronograma destinado à construção das próximas sedes.
"O Ministério da Justiça abriu a licitação agora. O
resultado será no dia 27 de fevereiro. Acertamos o número de empresas que irão
participar da licitação, com o prazo da obra entre nove meses e treze meses.
Enquanto isso, será feita uma composição da equipe, como foi aqui. Você terá
uma equipe trabalhando, construindo. Você tem a arquitetura da casa, mas também
a arquitetura política. Colocar dez instituições para compor esse espaço é uma
arquitetura política", destacou a ministra Gonçalves.
Indagada sobre os critérios para a seleção das cidades que
receberão as Casas, a ministra afirmou que, no momento, estão focando nas
capitais. No entanto, consideram também o índice de violência contra as
mulheres e os interesses de prefeitos e governadores.
"Essa Casa só é possível em parceria. Aqui, temos as
delegacias, responsabilidade do governo estadual; o psicossocial, de responsabilidade
municipal; o Tribunal de Justiça; o Ministério Público; a Defensoria; patrulha
Maria da Penha. Portanto, é uma parceria", completou Cida.
A
Casa da Mulher Brasileira representa uma inovação no atendimento humanizado às
mulheres, unindo serviços especializados para abordar diferentes formas de
violência. Esses serviços incluem acolhimento, apoio psicossocial, delegacia,
Juizado, Ministério Público e Defensoria Pública, além de servir como
alojamento de passagem.