Divulgação (Foto: Thais Magalhães/CBF)
Copa do
Mundo Feminina: decreto cria GT para coordenar candidatura do Brasil
Caso país vença disputa, Salvador pode ser uma das dez
cidades-sede da competição
O governo federal oficializou a criação de um Grupo de Trabalho
(GT) para coordenar as ações da candidatura do Brasil a sediar a próxima edição
da Copa do Mundo de Futebol Feminino, em 2027. O decreto nº 11.724, assinado
pelo presidente Lula (PT), foi publicado no Diário Oficial da União desta
quarta-feira (4).
Além do Brasil, outras três candidaturas competem para sediar o
mundial: África do Sul, Europa (Alemanha, Bélgica e Holanda) e o bloco composto
por Estados Unidos e México. A decisão está prevista para ser anunciada em maio
do próximo ano, quando acontece o 74º Congresso da Federação Internacional de
Futebol (Fifa).
O Brasil nunca sediou um mundial feminino e a equipe nacional
ainda busca um título inédito na competição. Na edição deste ano, disputada na
Austrália e na Nova Zelândia, o título ficou com a equipe da Espanha. Os
Estados Unidos são os maiores campeões do torneio, com títulos conquistados em
1991, 1999, 2015 e 2019.
Caso o país vença a disputa para sediar o evento esportivo,
Salvador pode ser uma das dez cidades que devem receber jogos. O convite foi
formalizado no último dia 26 de setembro durante uma reunião entre
secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Alcino
Rocha, e o secretário estadual de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte,
Davidson Magalhães.
GT
As atividades do Grupo de Trabalho são consideradas prestação de
serviço público relevante e não haverá remuneração aos integrantes. Pelo texto
publicado no Diário Oficial, as atividades têm prazo de duração prevista de 180
dias.
A principal função é garantir o cumprimento de uma série de
exigências previstas no caderno de encargos da Fifa para os países que se
candidatam a receber o mundial. Segundo o governo federal, o GT será coordenado
pelo Ministério do Esporte, mas também será formado por representantes de
outras 13 pastas: Saúde, Educação, Justiça e Segurança Pública, Defesa,
Comunicações, Cidades, Direitos Humanos e da Cidadania, Mulheres, Portos e
Aeroportos, Turismo, Igualdade Racial, Transportes, Trabalho e Emprego, e
Relações Exteriores. A CBF será convidada permanente para as reuniões.