
divulgação (Foto: CBF)
Brasil terá seis mudanças para enfrentar a Argentina nas
eliminatórias; confira
Dorival Júnior promove alterações por desfalques e escolha
técnica para o clássico em Buenos Aires
A Seleção Brasileira terá seis mudanças para o jogo contra a
Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Quatro alterações são
forçadas por desfalques, enquanto outras duas foram decisões do técnico Dorival
Júnior. A partida acontece nesta terça-feira (25), às 21h (de Brasília), no
Monumental de Núñez, em Buenos Aires.
Alisson e Gerson foram cortados por lesão, e Gabriel Magalhães e
Bruno Guimarães estão suspensos. Além disso, Dorival optou por substituir
Vanderson e João Pedro. Para essas vagas, entram Bento, André, Murillo,
Joelinton, Wesley e Matheus Cunha. Assim, a provável escalação do Brasil é:
Bento, Wesley, Marquinhos, Murillo e Guilherme Arana; André, Joelinton e
Raphinha; Vini Jr., Rodrygo e Matheus Cunha.
"Temos quatro mudanças necessárias e já definidas. Estamos
fazendo duas para a abertura da partida. O Matheus Cunha que está entrando na
função do João (Pedro) e o Wesley na função do Vanderson. Os demais foram em
razão de perdas que tivemos na última apresentação. Com seis possíveis
mudanças, tenho certeza que teremos uma equipe que vai estar preparada para
fazer um grande jogo contra um grande adversário que merece todo o nosso respeito",
afirmou Dorival em entrevista nesta segunda-feira (24).
O técnico também minimizou declarações polêmicas sobre o jogo,
destacando o respeito entre as equipes. "É um grande clássico do futebol
mundial. Vai existir a luta em campo, mas, acima de tudo, o respeito entre as
duas equipes. Vamos buscar jogar futebol. Estamos indo jogar contra a seleção
campeã do Mundo e da Copa América. A equipe que mais venceu nos últimos anos.
Respeitando em todas as decisões, sendo respeitados, com certeza. Entendendo que
uma partida de futebol é resolvida dentro de campo", ressaltou.
Dorival ainda comparou os momentos das seleções e destacou a
evolução do futebol sul-americano. "O jogo da Argentina, assim como o
nosso, foi decidido em uma jogada individual, um chute de fora da área, de um
atleta que tem potencial, como o Vini. O futebol está muito igual. O
sul-americano teve uma evolução. Não existe um teto, todos buscam um trabalho
de excelência. Sempre foi assim. Temos processos para que se atinjam
resultados. É o que temos feito. Coisas boas já aconteceram, outras ainda tem
de acontecer", analisou.
Sobre a pressão em seu trabalho, o treinador garantiu estar
acostumado com críticas e afirmou que há progresso na equipe. "Nosso
objetivo principal é buscar nossa classificação, era o que todos pediram.
Quando chegamos, a situação era bem complicada. Não culpo ninguém. Vínhamos, a
cada Data Fifa, angariarmos uma posição. Damos um passo importante, mas não
satisfeitos. É um trabalho que tem a 15ª partida. Vejo as equipes do futebol
brasileiro que estão todos os dias com treinamento ainda buscando se
encontrar", concluiu.
O Brasil ocupa a terceira posição nas Eliminatórias, com 21
pontos, sete atrás da líder Argentina, que pode garantir sua vaga no Mundial
caso empate nesta terça-feira (25).