divulgação (Foto: Reprodução)
Clínio Bastos lamenta cancelamento do Carnaval e pede ajuda a
profissionais envolvidos na festa
"A gente espera que o governo
busque alternativas", afirma o presidente da Associação Brasileira de
Entretenimento (Abre-BA)
Com potencial de gerar mais de
250 mil empregos e movimentar cerca de R$ 1,8 bilhão na economia baiana, o
Carnaval de Salvador foi cancelado pelo segundo ano consecutivo. Nesta
quinta-feira (23), o governador Rui Costa (PT) afirmou que a realização da festa
de 2022 está descartada. Para o presidente da Associação Brasileira de
Entretenimento (Abre-BA), Clínio Bastos, a decisão é compreensível, mas trará
um prejuízo muito grande para a economia da cidade.
"É claro que é uma tristeza não ter o Carnaval. Desde o
início, a gente tinha a expectativa de poder realizar o Carnaval, mas
obviamente desde que houvesse um processo de evolução da pandemia. O governador
sempre deixou no ar a possibilidade de não ter. O que a gente discutiu era a
possibilidade de sentar e buscar alternativas que pudessem viabilizar uma festa
com a devida proteção, como foi vista no Carnatal", explicou ao Portal
M!
Segundo Clínio Bastos, com o cancelamento, os profissionais que
trabalham na festa serão bastante impactados. Ele pede que o governo ajude essa
grupo de trabalhadores que ficarão sem poder desempenhar suas atividades.
"O Carnaval é uma festa muito forte, que gera empregos
formais e informais para muitos baianos. A gente espera que o governo busque
alternativas que possam ajudar esses profissionais que vão ficar sem poder
desempenhar suas atividades neste período. Espero mesmo que haja um
entendimento, por parte do governo, com relação a essa gama de
profissionais", enfatizou Clínio.
Em
busca de alternativa
Mesmo com o cancelamento anunciado, Clínio Bastos defende que a
festa ocorra em formato diferente. Segundo ele, uma alternativa seria um
Carnaval com espaços separados, controle de acesso do público e necessidade de
passaporte da vacina.
"A alternativa era ter espaços separados como foi em Natal
[Carnatal], com todos os controles de acesso e a necessidade de comprovante de
vacinação. O mundo todo faz evento assim, e aqui poderia fazer também. Acho que
poderíamos buscar esse atrativo para minimizar o impacto de mais um ano sem o
Carnaval", sugeriu.