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Sem pena, vizinhos brigam por galo em Pernambués e soltam os cachorros durante discussão

Morador relata que aves atacam crianças e animais em condomínio; dono de delicatessen

Os moradores do condomínio João Durval, no bairro de Pernambués, em Salvador, estão sofrendo com um problema inusitado, ao transitar pela área comum do espaço. De acordo com uma denúncia anônima, feita por um deles ao Metro1, um galo e duas galinhas atacam crianças, animais de estimação, e importunam os clientes de bares e restaurantes próximos, subindo em cima das mesas dos estabelecimentos.

Segundo o relato, as aves seriam criadas pelo dono de uma delicatessen no condomínio. Elas ficam nas proximidades do local, em uma área verde ao lado do espaço comercial.

“Sempre quando vou comprar pão, os galos ficam soltos. Eu fui vítima deles no último sábado [4]. Desci com o meu cachorro e, enquanto eu estava almoçando, um deles acabou atacando o meu animal”, contou o morador.

Segundo ele, depois da situação, ele ficou bem chateado e questionou o dono da padaria, que teria respondido que não pretende resolver a situação do galo afrontoso. “Ele assumiu que é o dono, mas não quis entender que ele tem que prezar pela relação, a saúde e a segurança dos clientes dele”.

“Conversei com as pessoas do condomínio e elas me contaram que eles atacam crianças, sobem em mesas do restaurante do lado e elas se queixam disso, mas, por questão de boa vizinhança, acabam deixando pra lá, mas eu quero resolver”, declarou. 

O Metro1 entrou em contato com o dono do estabelecimento e a sua esposa, que negaram ter qualquer tipo de animal. 

No entanto, em um áudio gravado pelo morador anônimo, o dono da delicatessen chega a admitir que tem um galinheiro ao fundo do espaço. Questionado sobre isso, ele disse que não falaria sobre o assunto. Já a esposa interpretou que o marido teria assumido a posse dos animais apenas para afrontar ao vizinho durante a discussão. 

Nesta mesma gravação, os dois batem boca e chegam a se atacar mutuamente. "O galo vai ficar solto no condomínio?", pergunta o vizinho. "Por enquanto vai", responde o dono da delicatessen.