Cidade
Publicada em 02/11/21 às 12:20h - 69 visualizações
Funcionários vão à Justiça contra desapropriação de clube da Petrobras e falam em especulação imobiliária https://www.radiombfm.com.br/noticias/cidade/114561,funcionarios-vao-a-justica-contra-desapropriacao-de-clube-da-petrobras-e-falam-em-especulacao-imobiliaria
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divulgação (Foto: Reprodução)
Funcionários vão à Justiça contra desapropriação de clube da Petrobras e
falam em especulação imobiliária
Associados têm até 22 de novembro para desapropriar Cepe, em Stella
Maris
Os associados do Clube dos Empregados da Petrobras (Cepe),
localizado em Stella Maris, em Salvador, foram notificados a desapropriar a
área até o próximo dia 22 de novembro. A decisão da Petrobras foi comunicada
internamente no mês de junho e estabeleceu, a partir de então, o prazo de
quatro meses para a desocupação. Do outro lado, os cinco mil sócios vão tentar
reverter a situação também por meios jurídicos, explica o presidente do Cepe,
Dejair Santana.
Ao Metro1, Santana explica que a determinação da empresa foi recebida
com surpresa pelos sócios que, desde então, tentam um diálogo. Chegaram a se
reunir com o chefe de gabinete, Áureo Ferreira, mas o prazo caminha para o fim
e ainda não há um retorno dos dirigentes. "Não posso dar maiores
informações sobre a tratativa, mas estamos nos organizando para buscar a
Justiça, afinal, eles não têm razão para determinar isso", afirma ele, que
reivindica a copropriedade do terreno para os funcionários.
Até o momento, a Petrobras não justificou a razão
pela qual determinou a desapropriação, ou o que pretende fazer no
local. A reportagem procurou a empresa e aguarda um retorno.
Trata-se, defende Dejair, de um caso de
especulação imobiliária. Ele lembra que o Cepe, em funcionamento há 34 anos,
compreende uma Área de Proteção Ambiental (APA) e, por isso, há temor pelas
consequências de eventuais negligências. "Eles vão colocar em leilão
público, com certeza. E eu queria saber do ecossistema. Eles vão preservar?
Será?", indaga o presidente, ao acrescentar que o clube emprega 200
famílias e atende a pelo menos 34 instituições sociais.
"É uma enorme perda não só para nós, mas para
as pessoas que trabalham lá, suas famílias, os vinte mil familiares dos sócios
que utilizam a área para lazer e tantas outras atividades".
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