divulgação (Foto: Reprodução)
Casos de depressão dobraram entre pastores evangélicos da Bahia durante
pandemia, diz associação
Episódios de tentativas de suicídios
também foram notificados pela AME
Os casos de depressão dobraram
entre os pastores evangélicos da Bahia nos últimos dois anos. O dado foi
divulgado pela Associação de Ministros Evangélicos do Brasil (AME/Brasil) que
oferece, entre outros serviços, atendimento psicológico aos pastores do Estado.
Episódios de tentativas de suicídios também foram notificados pela associação.
"Os problemas maiores ocorreram com os pastores de
congregações menores. Muitos estão enfrentando sérias dificuldades financeiras
para manter a obra de Deus após o longo período de suspensão dos cultos no auge
da pandemia. Hoje, mesmo com a retomada das atividades, essas congregações
menores sofrem com a redução do número de frequentadores, o que potencializa
essa crise", afirmou o presidente da AME/Brasil, apóstolo Tenisson
Rodrigues.
No período, a AME/Brasil acompanhou diversos casos, dando a
orientação e apoio aos líderes religiosos. A associação contou com o apoio e
doações de empresários para evitar o fechamento de algumas igrejas de pequeno
porte no período da pandemia.
"Depressão é uma doença e deve ser cuidada. Isso não quer
dizer que o pastor não tenha fé ou duvide do poder de cura de Deus. O pastor
deve sim cuidar da saúde mental e, por isso mesmo, apostamos no atendimento
psicológico para dar este suporte", declarou.