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Professores da rede estadual indicam possibilidade
de decretar greve
Respaldado em decisão do STF, governador se nega a pagar segunda parcela
do Fundef, mas associação contesta posição
A presidente da Associação Classista da Educação e Esporte da
Bahia (ACEB), Marinalva Nunes, disse que não pode entrar em greve geral, caso
não seja efetuado o pagamento da segunda parcela dos precatórios do Fundef. A
fala foi feita nesta quinta-feira (27), em resposta ao que disse o governador
Jerônimo Rodrigues (PT), quando ele respaldou o não pagamento do fundo por
conta de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Não vamos nos contentar com essa situação de a Bahia
ser o único estado do Norte e Nordeste que não cumpre a legislação
corretamente. O governador do estado não pode ter essa compreensão porque não é
isso o que está dito na legislação. A PGE da Bahia precisa se posicionar de
forma positiva, com os olhos da lei e não com os olhos dá vontade de sacrificar
os direitos dos professores.Vamos continuar perseguindo o nosso direito como
todos os outros estados conquistaram. Agosto vai ser um mês de muita luta. Vai
ter muita pressão na ALBA", assegurou a sindicalista
O grupo organizou, na manhã desta quinta, um protesto, liderado
por professores da rede estadual de ensino, no Centro Administrativo (CAB).
Segundo Marinalva o Fundef deve ser pago como pressupõe Emenda Constitucional
114 e no artigo 2° da Lei 14.485/22.