divulgação (Foto: Reprodução)
Marcas
de mordidas indicam que tentaram calar baiana morta na Argentina
Pai de Emmily falou sobre marcas de mordidas e suposições do
que pode ter acontecido no dia do crime
Marcas
de mordidas foram encontradas nas mãos do empresário Francisco Sáenz Valiente e
da médica Juliana Magalhães Mourão, suspeitos de envolvimento na morte da baiana Emmily Rodrigues, de 26 anos,
que faleceu após cair do sexto andar de um prédio em Buenos Aires, na
Argentina.
A revelação foi divulgada
pelo pai de Emmily, Aristides Rodrigues, que
relatou a evidência ao Globo. Segundo o homem, hematomas indicam que o
empresário e Juliana tentaram calar a jovem, que se
defendeu com mordidas.
Apurações da polícia
ainda apontam que pessoas viram ela acenando e gritando, pedindo para chamar a
polícia na frente do prédio. Para o pai da jovem, o fato de vizinhos terem
ouvido gritos vindo do apartamento pode ter levado o empresário a jogar a
brasileira na parte de trás do prédio, na área mais restrita. O caso é investigado como feminicídio.
Aristides
revelou também que Juliana, amiga de Emmily e suposta responsável por levar
Emmily ao encontro de Francisco, chegou a ser presa, mas foi solta pela polícia
e segue sob investigação. O corpo de Emmily foi encontrado sem roupa e com
sinais de violência.
Os
pais da jovem, nascida na Bahia, estão na Argentina acompanhando a
investigação. Após a liberação do corpo, a família fará o sepultamento em Salvador.