divulgação (Foto: Reprodução)
Coordenador
da campanha de Lula reage a discurso de Jair Bolsonaro; confira declaração
Presidente
Jair Bolsonaro (PL) fez rápido discurso à nação na tarde desta terça-feira (1º)
Um dos coordenadores da campanha de Lula (PT) à Presidência da
República, o prefeito de Araraquara (interior de São Paulo),
Edinho Silva (PT), reagiu ao curto discurso feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta terça-feira (1º).
Na oportunidade, o mandatário ele agradeceu aos 58 milhões de votos recebidos e
que os "movimentos populares" nas rodovias pelo país demonstram o que
ele chamou de indignação e injustiça por parte da população.
Bolsonaro não questionou a lisura do pleito, mas cutucou a esquerda ao
comentar sobre o formato das manifestações que vem travando algumas das regiões
pelo país. "A direita surgiu pra valer. A nossa robusta representação
Congresso que representa nossos valores mostra isso. O nosso sonho segue mais
vivo do que nunca", afirmou.
Em seguida, Jair Bolsonaro teve um encontro com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o G1, o encontro ocorreu a portas fechadas e durou cerca de uma
hora. Antes do encontro, a Corte emitiu nota oficial afirmando
que o presidente reconheceu o resultado final das eleições ao determinar o
início da transição.
Depois, em conversa com a imprensa, Fachin disse que Bolsonaro usou o
verbo "acabar" no passado ao se referir à eleição. "O presidente
da República utilizou o verbo acabar no passado. Ele disse acabou. Portanto,
olhar para a frente", afirmou Fachin.
Já na noite de hoje, Edinho Silva se manifestou, através de nota
divulgada pela sua assessoria. No documento, o petista diz que o liberal teve
uma fala acuada e isolada, além de não reconhecer o processo eleitoral.
"Penso que a fala do Bolsonaro foi de uma liderança acuada e
isolada. Uma fala cheia de implícitos e na defensiva. Não pede para os
caminhoneiros saírem das estradas, mas evidencia o direito de ir e vir",
informa a nota.
"(...) Não reconhece o processo eleitoral, a democracia, mas diz
que joga nas 'quatro linhas', ou seja, respeita as regras. É a fala de uma
liderança que abdica do papel de sair pelas portas da frente do seu
mandato", conclui o texto.