divulgação (Foto: Reprodução/ Marcelo Camargo/ Agência Brasil)
Subprocuradores pedem abertura de inquérito contra diretor da PRF por conta
de sua conduta
Os membros do Ministério Público questionam a postura adotada por
Silvinei Vasques em dois recentes eventos -no bloqueio de rodovias feito por
apoiadores de Bolsonaro e com a realização de operações da PRF durante o 2°
turno das eleições
A abertura de um inquérito para investigar a postura adotada pelo
diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, diante dos
últimos bloqueios realizados por apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro
(PL), foi pedida por subprocuradores do Ministério Público Federal (MPF) ao
Procurador da República, Peterson Pereira, nesta terça-feira (1°).
“As condutas amplamente veiculadas atribuídas ao diretor-geral da PRF
indicam má conduta na gestão da instituição, desvio de finalidade visando
interferir no processo eleitoral", afirmaram os integrantes do MPF.
O pedido pode resultar em uma sentença de prevaricação para Vasques,
crime que indica que um funcionário público não cumpriu com seus deveres ou foi
adepto de práticas baseadas em interesses pessoais.
Além disso, os subprocuradores também questionaram a demora da liberação
de eleitores nas estradas, principalmente do Nordeste, durante
as operações realizadas pela PRF - sem a liberação do presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes - no último domingo (30).
Os membros do MPF apontaram que as ações postas em prática pelos
agentes da PRF no 2° turno das eleições foram tentativas de
impedir os cidadãos de exercerem seu direito a voto, dificultando a chegada
deles em suas respectivas seções eleitorais.