divulgação (Foto: Reprodução)
Sefaz-Ba terá sistema integrado com a Receita Federal
O objetivo é assegurar maior controle à fiscalização das operações de
comércio exterior
A Secretaria da Fazenda da Bahia (Sefaz-Ba) está desenvolvendo o
Sistema de Comércio Exterior (Comex) com o objetivo de assegurar maior controle
à fiscalização das operações de comércio exterior. Para isso, o Comex fará uma
integração direta com o Portal Único de Comércio Exterior (Pucomex), da Receita
Federal, o que permitirá à Sefaz recepcionar a Declaração Única de Importação
(Duimp) e gerenciar os dados para utilização em batimentos fiscais eletrônicos.
A Bahia registrou, em 2021, US$ 8 bilhões em importações e US$
9,9 bilhões em exportações. O estado possui um dos maiores complexos portuários
do país, formado pelos portos públicos de Salvador, de Aratu-Candeias e de
Ilhéus, além de cinco Terminais de Uso Privado (TUPs). Todo o processo de
importação e exportação passa pela fiscalização da Fazenda Estadual. O Comex,
que é um projeto integrante do Profisco II – Programa de Modernização da Gestão
Fiscal, permitirá a liberação de mercadorias mais rapidamente, no caso das
importações.
De acordo com o auditor fiscal e gestor do projeto Comex,
Roberto Maia, o principal benefício do sistema é adaptar a área de comércio
exterior da Sefaz-Ba para processar a Duimp (Declaração Única de Importação) e
dispor de uma base de dados com informações que permitirão a evolução da
fiscalização e a elaboração de relatórios e painéis gerenciais.
“Vamos automatizar vários processos para que os auditores atuem
no combate à fraude de forma mais direcionada, nos aspectos mais problemáticos,
que mais requerem a sua atuação, de forma a otimizar a mão de obra
especializada. Não vamos mais precisar olhar documento a documento. Para isso,
teremos uma base de dados complexa para a realização de malhas fiscais”,
explica.
A Diretoria de Estudos Econômico-Tributários e Incentivos
Fiscais (Diref), por meio da Gerência de Análise de Incentivos Fiscais e
Comércio Exterior (Geinc), é a responsável pela administração do sistema. Já as
malhas fiscais serão repassadas para a Diretoria de Planejamento da
Fiscalização (DPF), que realizará a programação das fiscalizações de empresas
suspeitas.