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Petrobras
resiste a pedido do governo Bolsonaro para segurar reajuste dos combustíveis
Integrantes do Poder Executivo
confirmaram pedido do governo Bolsonaro a estatal para conter novo aumento
O
governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu à
direção da Petrobras para
segurar o reajuste no preço dos combustíveis, pelo menos a conclusão da votação
pelo Congresso dos projetos que tentam reduzir o preço do óleo diesel, da
gasolina, do gás e da energia elétrica.
Segundo
o jornal O Globo, a informação foi confirmada por integrantes do Poder
Executivo e que o liberal quer que os preços se mantenham como estão até a
finalização do processo nas Casas Legislativas.
Porém,
a diretoria da empresa vem resistindo à ideia e tem alertado ao governo que há
uma defasagem cada vez maior entre os preços praticados internamente e o valor
do petróleo no mercado internacional, que tem subido nos últimos dias -
enquanto a gasolina está há 95 dias sem aumento, o diesel segue há 32 dias
congelado.
Estimativas
de pessoas ligadas ao mercado apontam que a Petrobrás está vendendo o diesel e
a gasolina, nas refinarias, com cerca de 20% de defasagem em relação aos preços
internacionais.
Além
disso, por diversas vezes, a empresa pontuou que manter um diferença grande de
preços pode levar à desabastecimento
no mercado local, especialmente de óleo diesel, já que há
necessidade de importação deste combustível.
Nesta
terça-feira (14), houve uma reunião entre o governo a diretoria da Petrobras,
onde um dos assuntos debatidos foi a possibilidade de reajuste. Participaram do
encontro o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida; o presidente da
Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho; o diretor de Comercialização e
Logística, Cláudio Mastella; e do presidente do Conselho de Administração da
estatal, Márcio Weber.