divulgação (Foto: Reprodução)
Lançamento de livro sobre Santa Dulce reúne devotos e admiradores do
legado do Anjo Bom
Ao preço de R$ 60, a obra está à
venda na loja ao lado da sede da Osid, no Bonfim, ou pode ser adquirida pela
internet
O livro Irmã
Dulce dos Pobres - Uma santa do nosso tempo foi lançado no fim
da tarde desta terça-feira (12), no Memorial Irmã Dulce (MID), em Salvador. A
obra foi produzida pela jornalista Maria Rita Pontes, superintendente das Obras
Sociais Irmã Dulce (Osid).
Ao preço de R$ 60, o livro está à venda na Loja Irmã Dulce, ao
lado da sede da Osid, na Avenida Dendezeiros, no Bonfim, ou na loja virtual da
entidade, neste endereço.
Sobrinha da religiosa baiana que se tornou a primeira santa
brasileira, a autora revisita e atualiza a obra, que nesta 18ª edição apresenta
um recorte de tempo focado nas últimas três décadas, desde a morte da Mãe dos
Pobres - passando por marcos importantes de sua trajetória, como a beatificação
e a canonização -, até a pandemia e seus contornos dramáticos para uma obra
filantrópica.
Na presença de amigos e familiares, além de colaboradores,
conselheiros, religiosos e voluntários da Osid e devotos de Santa Dulce, Maria
Rita autografou o livro ao lado do jornalista Gerson Camarotti, autor do texto
de quarta capa, e do arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Sergio da
Rocha, que prefaciou a obra e deu a bênção na solenidade.
Lançado em meio às homenagens em memória dos 30 anos dee morte
do Anjo Bom do Brasil, Irmã Dulce dos Pobres - Uma santa do
nosso tempo foi patrocinado pela própria autora, com a ajuda
de um doador anônimo, e terá 100% das vendas de seus dez mil exemplares
revertidas para as Obras Sociais da Santa Dulce dos Pobres.
"Gostaria de pedir que comprem esse livro e divulguem,
porque as palavras são de amor. Nesse momento, a humanidade precisa de paz e
esperança e espero que esse livro toque o coração das pessoas", disse
Maria Rita.
Apelo
por ajuda
"Além disso, é muito bom poder oferecer este presente às
Obras Sociais Irmã Dulce nesses 30 anos, em especial no atual e delicado
momento que vive a instituição. A Osid precisa, mais do que nunca, da ajuda de
todos para continuar atendendo a população, principalmente o pobre, o doente, o
mais necessitado", ressaltou Maria Rita, referindo-se à grave crise
financeira que a instituição enfrenta atualmente.
Com um déficit operacional de R$ 24 milhões, valor que ainda
pode ser acrescido em R$ 20 milhões até o final de 2022 - resultando em um
déficit acumulado de R$ 44 milhões, a entidade lançou um pedido de ajuda a toda
sociedade para continuar atendendo a população baiana.
Ao revisitar o livro escrito em 1983, quando era a jornalista
ainda recém-formada imbuída do propósito de divulgar as Obras Sociais fundadas
e geridas por sua tia, a missionária Irmã Dulce, Maria Rita pôde rever a
narrativa de outra perspectiva e dela se apropriar com muita fluidez.
"O fato de eu estar aqui no dia a dia me deu uma outra
visão de fatos vivenciados no passado. Assim, pude escrever com mais
propriedade, conhecimento e sentimento, enfim, com mais pertencimento",
reflete.
Neste sentido, a edição revista e atualizada oferece ao leitor
um panorama ainda mais amplo das Obras Sociais e da vida de sua fundadora com
novos capítulos e personagens, além de um acervo visual com imagens.