Servidores, que tanto se dedicaram ao serviço público, vem se deparando, mês a
mês, com encolhimento abrupto dos valores que recebiam antes em seu
contracheque, causando-lhes transtornos dos mais diversos, especialmente com
relação à sua saúde.
Esses cortes remetem às ações do Executivo Municipal ao período mais sombrio de
nossa história, cuja unilateralidade do Poder Público era a tônica, não
coexistindo para o sistema de peso e contra-peso, nem tampouco respeito ao
processo legal.
Sem nenhuma base sólida, o Fumpres retira parte DOS SALÁRIOS de cada servidor
da Câmara, quando se aposenta, ou, via de regra, ao migrar para um regime que
deveria acolhê-lo (a), passando a percorrer uma trajetória de tormento,
infortúnio e dor.
E a ação patrimonialista desses algozes dos servidores não param por aí:
insistem em não pagar nenhum reajuste aos aposentados da Câmara, em flagrante
desrespeito ao que fora aprovado em plenário pela instituição.
E o direito retirado (subtração salarial) de cada servidor também fora votado e
aprovado pelo Legislativo...Um acinte!
Portanto, não é demais lembrar a esses gestores que aquela época do coronelismo
já foi superada. A Prefeitura de Salvador não é uma empresa de propriedade dos
Senhores, sendo condição sine qua non a observância aos princípios legais na
tomada de decisões.
Assim, parem de subtrair o salário dos Aposentados da Câmara, que não são
responsáveis pelo ROMBO do Fumpres.
Ao contrário: se não fosse a contribuição dos servidores, a situação pela qual
passa o órgão seria bem pior.
Devolvam o dinheiro retirado deles, pois o Fumpres não é de vocês, que se
remetem ao tempo em que não havia distinção entre o que pertencia ao Estado e
ao "detentor" do poder.