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Bruno
Reis critica rodoviários por paralisação; ônibus voltaram a circular depois das
08h
Rodoviários fecharam duas das sete garagens na manhã desta quinta-feira
(20) afetando cerca de 60 linhas
Depois
de começarem
o dia fechando duas das sete garagens de ônibus de
Salvador. Os rodoviários voltaram ao trabalho na manhã desta terça-feira (20).
Os ônibus deixaram as duas garagens - das empresas Plataforma e OTTrans - pouco
depois das 08h. Cerca de 60 linhas deixaram de circular nas primeiras horas do
dia deixando pontos de ônibus lotados em algumas áreas da cidade.
Comentando
a situação, o prefeito Bruno Reis (DEM) chamou de irresponsabilidade a posição
dos rodoviários. “Desde o início, no intuito de resolver um problema que
era entre os rodoviários e a empresa, e inclusive se comprometeu a honrar um
valor de R$ 20 milhões de reais para pagar os rodoviários. Infelizmente o
prefeito e a prefeitura não tem mais o que fazer, já fizemos mais do que
podíamos. Então lamentamos que, os rodoviários, de forma irresponsável, impeçam
as pessoas de se locomover e ainda provoquem aglomerações contribuindo para uma
proliferação ainda maior do vírus”, disse Bruno. A declaração foi dada em
entrevista coletiva nesta manhã durante .
Durante a entrevista, o gestor rebateu
declaração do Sindicato sobre a falta de cumprimento de
direitos trabalhistas dos rodoviários ligados à antiga CSN. “A prefeitura
contratou todos provisoriamente pelo Reda. Quando a operação direta terminou as
linhas foram distribuídas entre as empresas e eles são funcionários das
empresas. A gente ainda está fazendo mais e dando cestas básicas para os poucos
funcionários que não foram absorvidos pelas empresas. O sindicato está
mobilizando e chamando atenção da sociedade para um problema que a prefeitura
não tem como resolver. Quando a prefeitura estava executando diretamente os
serviços, como Reda, eles tiveram todos os direitos e ainda diretos a mais”,
afirmou.
Bruno ainda afirmou que a resolução de algumas questões depende
da relação entre o sindicato e as empresas. “Essa é uma relação entre sindicato
e empresa, e a prefeitura não tem qualquer responsabilidade e sempre ajudou. Se
o pior não aconteceu, se muito foram indenizados é porque a prefeitura
reconheceu o crédito deles. Não é justo o que eles estão fazendo com a cidade
neste momento”, disse Bruno.