divulgação (Foto: Ivan Storti / Santos FC)
Robinho é
condenado em última instância a nove anos de prisão por estupro na Itália
O jogador Robinho foi condenado nesta
quarta-feira (19) a nova anos de prisão por violência sexual de grupo contra
uma mulher albanesa. A decisão é da Corte de Cassação de Roma, última instância
da Justiça da Itália, que rejeitou o recurso apresentado pelo atacante e seu
amigo, Ricardo Falco. O crime ocorreu em 2013 numa boate em Milão. A sentença é
definitiva e não cabe mais recurso. A execução da pena é imediata.
Com a
condenação em última instância, a justiça italiana poderá pedir a extradição de
Robinho e Falco. Porém, dificilmente isso acontecerá, já que a constituição
brasileira veta a extradição de brasileiros. A alternativa é que a dupla cumpra
a pena de prisão numa penitenciária no Brasil. Para isso, a Itália precisa
pedir a transferência de execução de pena à justiça brasileira e aguardar que o
Supremo Tribunal de Justiça (STJ) faça a homologação da sentença. No entanto, o
site Uol Esporte destaca que de acordo com a Secretaria de Cooperação Internacional
da Procuradoria Geral da República (PGR) não existe um prazo para o trâmite do
processo.
O crime de estupro aconteceu na madrugada de 22 de janeiro de
2013, na boate Sio Cafe, em Milão. A vítima, uma mulher albanesa, comemorava o
aniversário de 23 anos. Robinho, que na época jogava pelo Milan, junto com
Ricardo Falco e outros quatro brasileiros foram denunciados por participarem do
ato. O grupo já havia deixado a Itália enquanto corriam as investigações e por
isso não foram avisados da conclusão e nem processados. O processo começou em
2016 e teve a sentença em primeiro grau proferida em 23 de novembro de 2017.
Robinho não compareceu a nenhuma das audiências do julgamento. O caso contra os
outros quatro brasileiros está suspenso. Porém, com a condenação do jogador e
de Falco, ele deverá ser reaberto.
No dia 10 de outubro de 2020, o Santos chegou a
anunciar a contratação de Robinho. Porém, dias depois, o site ge.globo teve
acesso ao processo que trazia as transcrições de conversas telefônicas entre o
atacante e Ricardo Falco apontando que eles sabiam que a vítima do estupro
estava bêbada. Em seguida, o clube paulista suspendeu o contrato do atleta (lembre aqui, aqui e aqui).