divulgação (Foto: Divulgação/Vinci Airports)
Salvador é única capital com queda no transporte aéreo na última década
A capital também não tem mais o maior fluxo aéreo do Nordeste,
espaço agora ocupado por Recife, que teve um aumento de 46,3% entre 2010 e
2019; dados do IBGE mostram que, em 2020, perda foi de 49,3%
Entre os 25 maiores aeroportos do país, o
Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, foi o único que
registrou saldo negativo quanto a movimentação de passageiros, entre 2010 e
2019. O fluxo do transporte aéreo caiu 11,8%, passando de 7,534 milhões para
6,646 milhões de pessoas transportadas anualmente. Nos últimos nove anos,
887.532 pessoas viajaram. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Desta
forma, Salvador perdeu quatro posições no ranking nacional de movimentação
aérea, caindo do 4º para o 8º maior movimento do país. A capital também não tem
mais o maior fluxo aéreo do Nordeste, espaço agora ocupado por Recife, que teve
um aumento de 46,3% entre 2010 e 2019.
O
maior movimento de queda aconteceu entre 2015 e 2019, quando o total anual de
viajantes recuou 20,2%, de 8,3 milhões para 6,6 milhões. Nos anos anteriores, o
número de passageiros havia aumentado 10,5%, a menor taxa de crescimento entre
os maiores 25 arranjos populacionais do país.
Além
de Salvador, a Bahia tinha, em 2019, um segundo arranjo populacional entre as
25 maiores movimentações de passageiros aéreos do Brasil: Porto Seguro, no Sul
do estado, na 23ª posição, com 1,353 milhão de passageiros no ano. Frente a
2010, quando haviam sido transportadas 630.134 pessoas, a movimentação de
passageiros mais que dobrou no aeroporto de Porto Seguro (+114,7%), tendo o 2º
maior crescimento percentual do país.
Arranjos populacionais são agrupamentos de dois ou mais
municípios com forte integração por deslocamento dos habitantes para trabalho
e/ou estudo, ou mesmo proximidade da mancha urbana.