
divulgação (Foto: reprodução)
Indústria brasileira acredita em diálogo para reverter taxação
do aço
Instituto Aço Brasil diz que ficou surpreso com alíquota de 25%
O Instituto Aço Brasil e a Confederação
Nacional da Indústria (CNI) acreditam em um diálogo para reverter a decisão dos
Estados Unidos de estabelecer uma alíquota de importação de 25% para o aço,
independentemente da origem. A decisão afeta bastante o Brasil, porque os EUA
são o principal mercado externo para o aço brasileiro. De acordo com o
instituto, a taxação do produto impacta não apenas a indústria brasileira, como
também a própria economia estadunidense, uma vez que ela depende da importação
do produto.
O grupo, que representa as
siderúrgicas que fabricam o metal, informou ter recebido com surpresa a decisão
estadunidense, mas disse estar confiante na abertura do diálogo entre os
governos dos dois países para restabelecer o fluxo de produtos de aço para os
Estados Unidos nas bases do acordo firmado em 2018, durante o primeiro mandato
de Donald Trump. O acordo definiu o estabelecimento de cotas de exportação para
o mercado norte-americano de 3,5 milhões de toneladas de semiacabados/placas e
687 mil toneladas de laminados.
“Tal
medida flexibilizou decisão anterior do presidente Donald Trump que havia
estabelecido alíquota de importação de aço para 25%. Importante ressaltar que a
negociação ocorrida em 2018 atendeu não só o interesse do Brasil em preservar
acesso ao seu principal mercado externo de aço, mas também o interesse da
indústria de aço norte-americana, demandante de placas brasileiras”, diz a nota
do Instituto Aço Brasil.