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Empresa que reparou ponte que caiu no TO está proibida de ser contratada

Matera Engenharia está proibida de firmar novos contratos com prazos definidos até janeiro de 2025

A Matera Engenharia, responsável pela manutenção da ponte Juscelino Kubitschek, que desabou entre Tocantins e Maranhão, está sob sanção do DNIT desde novembro. As  informações são da coluna de Paulo Cappeli, no Metrópoles

Ainda segundo a coluna, punição foi aplicada devido ao não cumprimento de um contrato de R$ 4,4 milhões para manutenção de rodovias, incluindo a BR-226, e impede a empresa de ser contratada para obras com prazo determinado até 27 de janeiro de 2025.

A sanção não está relacionada ao colapso da ponte, mas a falhas no contrato de manutenção. A Matera recebeu R$ 140 milhões do governo federal em 51 contratos, e a empresa também recebeu R$ 1,3 milhão em emendas parlamentares, incluindo do orçamento secreto.

Entre 2021 e 2024, a Matera recebeu R$ 3,6 milhões para a manutenção da ponte, com obras como substituição de juntas de dilatação e recomposição de erosão. As obras faziam parte do Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (Proarte).

O desabamento da ponte deixou nove mortos e nove desaparecidos. O governo federal destinou de R$ 100 milhões a R$ 150 milhões para a reconstrução, com conclusão prevista para 2025.