divulgação (Foto: reprodução)
Morre a
cozinheira Neide Santos, do Zanzibar, musa inspiradora de Gil e Caetano
Desde 1997, ela
fez do Yorùbá um dos restaurantes mais conceituados do Rio de Janeiro e do
Brasil
Morreu neste domingo (15), a cozinheira Jaci Neide Batista
Santos, uma das fundadoras do lendário restaurante Zanzibar. A notícia foi
divulgada nos perfis do estabelecimento nas redes sociais. "Neide, como
era carinhosamente chamada, deixará saudades eternas em todos que tiveram o
privilégio de conhecê-la. Sua bondade, força e dedicação serão sempre lembradas
com amor", diz um trecho. A causa da morte não foi informada.
Regina Casé também usou as redes para se despedir da amiga.
"Partiu minha amiga Neide...💔 minha irmã de tanta zoação de tanto
samba, de tanta elegância, tanta comida boa, tanto axé, tanta intensidade. A
Braba! A mais braba entre as brabas! A gente colou de cara... Neide com seu
cabelo 'punk de lage' mais grace que a Grace Jones! A gente que dançava e dava
risada saindo do Zanzibar pra todos os rolês do Curuzu, Liberdade, Federação e
no seu quartinho com luz negra no Garcia...", escreveu em uma postagem com
diversas fotos das duas juntas.
Musa inspiradora de nomes como Pierre Verger, Gilberto Gil,
Antônio Risério e Caetano Veloso, ela é citada no livro "Carnaval Ijexá",
de Risério, e ganhou duas canções: "Lady Neide", gravada por Gil no
disco "Extra" (1983) e "Neide Candolina", que Caetano
lançou em "Circuladô" (1992).
Em 1997, abriu no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro, o Yorùbá,
outro restaurante que fez história no mundo gastronômico brasileiro. O
sepultamento será no Rio, no cemitério Tanque do Anil, às 16h desta
segunda-feira (16).