Divulgação (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Itamaraty recomenda que brasileiros deixem o Líbano devido a
guerra com Israel
O governo brasileiro informou que acompanha, com grave
preocupação, a escalada das tensões entre os países
Após o aumento nas trocas de mísseis entre o Líbano e Israel no
último final de semana, o Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores)
recomendou aos brasileiros que vivem na região abandonem o local e evitem
viagens ao Líbano no momento. No domingo (25), a embaixada do Brasil em Beirute
compartilhou recomendações aos brasileiros que vivem no país do Oriente
Médio.
“A embaixada recomenda aos cidadãos que residem no Líbano, ou que
passam por ele, que deixem o país pelos seus próprios meios até que as coisas
voltem ao normal”, explica o informe, acrescentado que os brasileiros que
decidirem ficar no país não devem ficar na região sul, nas zonas fronteiriças e
outras áreas consideradas perigosas, onde se concentram os ataques.
O comunicado ainda solicita que os brasileiros sigam as
instruções das autoridades locais; reforcem medidas de precaução; não
participem de comícios e protestos; certifiquem-se que o passaporte está válido
pelos próximos seis meses e atualizem todos os dados de registro na embaixada
brasileira.
O grupo libanês Hezbollah e o exército de Israel intensificaram
a troca de mísseis na fronteira entre os dois países, com o Hezbollah lançando
centenas de foguetes e drones contra Israel no último domingo (25), enquanto
Israel teria atacado o Líbano com 100 jatos.
O conflito na fronteira do Líbano com Israel iniciou-se ao mesmo
tempo que a guerra na Faixa de Gaza, após o 7 de outubro de 2023. Lideranças do
Hezbollah defendem que devem continuar o ataque enquanto Israel seguir com sua
campanha no enclave palestino.
Por meio de nota, o governo brasileiro informou que acompanha, com grave
preocupação, a escalada das tensões entre Líbano e Israel. “O Brasil conclama
todas as partes envolvidas a exercerem máxima contenção, a fim de evitar a
intensificação de hostilidades na região e o alastramento do conflito para o
restante do Oriente Médio”, disse o Ministério.