Divulgação (Foto: UFBA)
Apesar de acordo com governo, sindicato de
professores mantém greve nas universidades federais
A classe de trabalhadores decidiu manter os protestos para o
reajuste salarial, que já dura mais de 50 dias sem aulas em 63
instituições espalhadas pelo Brasil
Mesmo após entrar em acordo com o Governo Federal, a Federação
de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino
Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Proifes) informou que a
categoria irá continuar com a paralisação das atividades em universidades e
institutos federais por tempo indeterminado.
Assembleias foram realizadas nesta terça-feira (28) e a
categoria teve maioria de votos para manutenção da greve. Os professores
reivindicam reajuste salarial de 7,06% em 2024, de 9% em janeiro de 2025 e
de 5,16% em 2026. Entretanto, o governo negou o aumento deste ano,
oferecendo 9% em 2025, e 5,16% em 2026.
Com a proposta, a classe de trabalhadores decidiu manter os
protestos para o reajuste salarial, que já dura mais de 50 dias sem aulas
em 63 instituições espalhadas pelo Brasil. Dentre elas, estão a Universidade
Federal da Bahia (Ufba), Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsb) e a
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Ufrb).
Segundo publicação da Folha de São Paulo, a votação pela
manutenção do estado de greve já era prevista, visto que o Sindicato Nacional
dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), negou a proposta
do governo para negociação salarial. A divergência com a Proifes indica que
as instituições têm posturas distintas em relação às demandas.