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Servidores federais de 360 unidades de ensino aderiram à greve
deflagrada na quarta-feira
Além de uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%,
os servidores pedem também reestruturação das carreiras da área
técnico-administrativa e de docentes
Os servidores federais de 360 unidades de ensino aderiram à
greve deflagrada na quarta-feira (3). A informação foi divulgada pelo Sindicato
Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica
(Sinasefe). O movimento paredista abrange tanto o quadro técnico-administrativo
como docentes da rede federal em pelo menos 23 estados. Inicialmente, a
expectativa do sindicato era adesão de 230 unidades de ensino. Há, entre as
entidades que registraram adesões, instituições de ensino ligadas ao Ministério
da Defesa. A lista completa foi divulgada no site do Sinasefe.
Além de uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%,
dependendo da categoria, os servidores pedem também reestruturação das
carreiras da área técnico-administrativa e de docentes; a revogação de “todas
as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e
Bolsonaro”; bem como a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos
auxílios e bolsas dos estudantes.
Aprovada durante rodadas de assembleias realizadas desde o dia
18 de março, em 29 seções sindicais, a greve será nacional e por tempo
indeterminado, conforme informa, no dia 28 de março, documento protocolado
junto aos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, da Defesa e
da Educação, e ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).