Divulgação (Foto: Cláudio Kbene/Reprodução/Redes sociais e Antônio Cruz/Agência Brasil)
Paulo
Pimenta nega influência de Janja na prisão do ex-jogador Robinho
Inicialmente a informação de que Janja teria "pressionado" o
magistrado pela prisão do atleta foi publicada pelo jornal O Globo
Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secom (Secretaria de
Comunicação Social), disse que o ministro Francisco Falcão, do Superior
Tribunal de Justiça, "desmentiu" que a primeira-dama, Janja Lula da
Silva, tenha influenciado na prisão do ex-jogador Robinho. Janja se manifestou
sobre a suposta interferência, declarando que não “realizou qualquer ligação” e
que não conhece o ministro.
“Segundo o ministro, a conversa nunca existiu e ele não conhece
e nunca falou com ela. Aguardo os desmentidos e pedidos de desculpas de todos
(as) que durante todo o dia de hoje [segunda-feira (1º)] de forma covarde
divulgaram essa fake news”, declarou Pimenta em seu perfil no X (antigo
Twitter).
Inicialmente a informação de que Janja teria
"pressionado" o magistrado pela prisão do atleta foi publicada pelo
jornal O Globo. Isso motivou uma notícia-crime, de autoria da deputada federal
Carla Zambelli (PL-SP), enviada ao MPF (Ministério Público Federal). A
congressista pede a investigação de Janja pela suposta interferência. Pimenta
disse que a deputada acionou a Justiça para apurar uma “mentira” compartilhada
pelo próprio grupo político dela.
Robinho foi condenado a 9 anos de prisão em regime fechado pelo
crime de estupro pela Justiça da Itália. Em janeiro de 2022, a Corte de
Cassação da Itália negou o recurso apresentado pela defesa e ele foi condenado
a 9 anos de prisão. Por ser o órgão máximo da Justiça italiana, não há
possibilidade de reverter a decisão. No dia 20 de março, o STJ decidiu pelo
cumprimento imediato da sentença do ex-atleta no Brasil. O ex-atleta preso em
21 de março pela PF (Polícia Federal) em Santos (SP). Cumpre pena na
penitenciária de Tremembé, interior de São Paulo.