Divulgação (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
País tem taxa de informalidade de 38,7% no
trimestre até fevereiro, aponta IBGE
Em um trimestre, 581 mil pessoas deixaram de atuar como
trabalhadores informais
O mercado de trabalho brasileiro teve taxa de informalidade de
38,7% no trimestre até fevereiro de 2024. Havia 38,818 milhões de trabalhadores
atuando na informalidade no período, segundo os dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de
Economia e Estatística (IBGE).
Em um trimestre, 581 mil pessoas deixaram de atuar como
trabalhadores informais. O total de vagas no mercado de trabalho como um todo
recuou em 258 mil postos de trabalho.
Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana
Beringuy, foi a geração de vagas formais que impediu uma queda maior na
ocupação no mercado de trabalho no trimestre encerrado em fevereiro.
"A informalidade caiu até mais do que a ocupação como um
todo. Há recuo no contingente dessa população ocupada informal", frisou
Beringuy.
Em um trimestre, na informalidade, houve redução de 154 mil
empregos sem carteira assinada no setor privado, de 68 mil trabalhadores
domésticos sem carteira assinada, de 21 mil empregadores sem CNPJ, de 257 mil
pessoas no trabalho por conta própria sem CNPJ e de 81 mil pessoas atuando no
trabalho familiar auxiliar.
A população ocupada atuando na informalidade encolheu 1,5% em um
trimestre. Em relação a um ano antes, o contingente de trabalhadores informais
cresceu em 606 mil pessoas, alta de 1,6%.