Divulgação (Foto: reprodução)
Mauro Cid é preso por descumprimento de
medidas e obstrução de Justiça
A ordem de prisão preventiva do militar foi determinada pelo
ministro Alexandre de Moraes
Voltou a ser preso nesta sexta-feira (22), o
tenente-coronel Mauro Cid ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL), segundo informou o Supremo Tribunal Federal (STF).
Cid foi preso por descumprimento de medidas judiciais e por
obstrução de Justiça. A ordem de prisão preventiva do militar foi determinada
pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Em áudios que foram vazados, ele afirma ter sido pressionado pela
Polícia Federal durante depoimentos, e também faz críticas ao ministro
Alexandre de Moraes, do STF. As gravações foram divulgadas pela revista
"Veja" na última quinta-feira (21).
Antes de ser preso, Cid foi ouvido, no STF, por um juiz auxiliar
do ministro Alexandre de Moraes sobre o conteúdo dos áudios revelados pela
revista.
Segundo o STF, Cid, após o depoimento, Cid foi encaminhado ao
Instituto Médico Legal pela Polícia Federal. Além disso, agentes da PF
cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do militar.
Nas gravações divulgadas pela "Veja", Cid acusa Moraes
(que homologou a delação) e agentes da PF de estarem com a "narrativa
pronta" - ou seja, de irregularidades ao longo do acordo de colaboração.
Segundo Cid, os investigadores "não queriam saber a verdade".
O advogado de Mauro Cid, Cezar Bittencourt, afirmou ao blog da
Camila Bomfim que os áudios revelam um "desabafo", já que Cid vive um
momento de angústia "pessoal, familiar e profissional".