Divulgação (Foto: Cadu Gomes/VPR)
Alckmin afirma que Brasil ficou 7 anos sem debater o
fortalecimento da indústria nacional
Em seu discurso no lançamento da “Nova Política Industrial”, o
vice-presidente apresentou os incentivos do governo que compõem a estrutura da
macro política
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), declarou nesta segunda-feira (22) que o Brasil
ficou 7 anos sem debater o fortalecimento da indústria nacional. Segundo
Alckmin, essa ausência de políticas voltadas ao fortalecimento do setor foi
suprida pelo atual governo, que já realizou sua 2ª reunião do CNDI (Conselho
Nacional do Desenvolvimento Industrial).
Em seu discurso no lançamento da “Nova Política Industrial”, o
vice-presidente apresentou os incentivos do governo que compõem a estrutura da
macro política. Entre elas, Alckmin destacou o programa de “Depreciação
Acelerada” e o “Brasil Mais Produtivo”. Ele declarou que o governo
disponibilizou um crédito de R$ 3,4 bilhões para a 1ª fase do programa de
“Depreciação Acelerada”. Uma medida voltada para a modernização de máquinas e
equipamentos industriais. “Essa é uma das ações mais efetivas para melhorar a
produtividade”, disse Alckmin.
A proposta do governo é realizar uma troca efetiva de maquinário
e reduzir a depreciação dos equipamentos de uma média de 15 anos para 2 anos.
Isso será feito a partir das reduções do imposto de renda para pessoa jurídica
e da contribuição social sobre lucro líquido. Já o “Brasil Mais Produtivo” será
um programa voltado para a digitalização das pequenas empresas que compõem o
setor industrial. A medida consiste em visitas de profissionais do Senai
(Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e do Sebrae (Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) às cerca de 93.000 micro, pequenas e
médias industrias registradas no país.
Nessas visitas, os profissionais irão identificar os gargalos
específicos de cada empresa e farão um projeto para melhorar a eficiência do
negócio. Esses projetos de melhoria serão financiados com recursos do BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Os recursos reservados
para o “Brasil Mais Produtivo” são da ordem de R$ 2 bilhões.