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Lei que obriga frentista a notificar motoristas embriagados gera polêmica em Salvador

Diante da repercussão, o Repórter Metropole desta terça-feira (10) conversou com a população para entender o que ela pensa sobre a nova lei

Uma lei que obriga frentistas a notificarem motoristas embriagados, proposta pelo vereador de Salvador, Sidninho (Podemos), e sancionada pelo prefeito Bruno Reis (União) tem gerado polêmica na capital baiana. Com previsão de entrar em vigor em janeiro do próximo ano, ela prevê multa de R$ 13 mil para quem a descumprir.

Ao Repórter Metropole, motoristas reclamaram da legislação. "Não é competência do frentista notificar o motorista ao identificar sinal de embriaguez. Primeiro, o motorista não tem que beber. Se ele não tem responsabilidade com a própria vida, ele vai obedecer a um frentista?", questionou Raimundo Cerqueira, autônomo.

Na mesma linha, o segurança Josué Bispo afirmou: "Querem passar a responsabilidade para o funcionário do posto”. Já o frentista Thiago Camarão disse que a legislação irá colocar os funcionários dos postos de gasolina em risco. “Até entendo o lado da segurança no trânsito, mas a gente também não tem segurança nenhuma”, declarou.